UMIDADE RELATIVA DO AR

 A Umidade Relativa (UR%) do ar, nada mais é que o percentual de água contido em determinado volume de ar, que não está condensada (líquida). O ar possui uma capacidade máxima de retenção de umidade, que pode chegar em torno de 4%, sendo o restante composto por 74% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases e particulados (Figura 01). Já o ar seco (sem qualquer umidade) apresenta composição aproximada de  78%, 21% e 1%, respectivamente para nitrogênio, oxigênio, outros gases e particulados.  

Figura 01 - Composição de ar úmido e ar seco em percentuais aproximados. Fonte: Silva, L.G.C. (2021)


Quando o ar atinge o perceptual máximo de umidade (100% de UR), observa-se a condensação da água e ocorrência de chuva. Há variações, conforme a temperatura do ambiente e o equilíbrio termodinâmico local, para a condenação e percentuais de UR, ocorrendo chuva com percentuais mais baixos de UR (Figura 02). 

Figura 02 - Observação instantânea de condição do tempo onde destaca-se UR de 95% e tendência de aumento, com taxa de chuva de 1,2mm/h (esquerda). Equipamento fazendo as leituras de chuva e UR do ar (direita)  . Fonte: Silva, L.G.C. (2021)


A condensação em forma de orvalho é outro elemento climático dependente da umidade do ar, que  vai ocorrer, quando a temperatura for baixa o suficiente para que o ar reduza sua pressão de vapor. Nessa situação haverá condensação da umidade do ar em superfícies resfriadas, como as folhas da vegetação, formando gotículas visíveis, nos horários de menor temperatura do ar (Figura 03).

 

Figura 03 - Ocorrência de orvalho em folha de Anonácea, em horário mais frio do dia. Fonte: Silva, L.G.C. (2021)

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